terça-feira, 9 de agosto de 2016

Animação Desanimada III - O Nascimento da Fúria II

Animação Desanimada  
Parte III - O Nascimento da Fúria II


     Balthazar procura o outro mago real, Arthur, O Dragão-Humano. Ele sabia que poderia chantagear Ruby, pois haviam poderes elementais de interesse do rei em jogo. Arthur em sua sala de pesquisa do outro lado do castelo foi pego de surpresa quando alguém entra de supetão pela porta:
— Olá, Arthur — Diz o Rei entrando sem pedir licença
— Olá meu rei — O Dragão curva-se — O que o senhor deseja?
— Preciso que fique de olho em um dos membros da ordem mágica, Ruby.
— O que tem ela?
— Esta maga está lidando com Orcs... não sei por que raios eles querem aprender magia!
— Bem, se eles estão determinados deve ser algo bem grrave.
— E esta mulher quer ensiná-los! — Batendo forte contra a parede
— Calma rei... — O mago tenta segurar seus tubos de ensaio que balançaram com o impacto
— Não há calma, Arthur. Não sabemos o que pode acontecer caso Orcs lidem com magia...
— Temos mais conhecimento do que eles na magia, e mesmo se aprenderem, serão feitiços fracos.
— Não é isso que me preocupa, Arthur...
— Se eles tentarem nos atacar após aprender magia, boa sorte... temos mais magos e estamos bem preparados.
— A ordem sempre foi clara em batalhas. Guerreiros lutavam contra Orcs e a cada batalha aprimoravam suas técnicas, ficavam mais fortes. Magos lançavam magias contra Elfos e aprendiam a cada nova invocação e lançamento de feitiço... agora a ordem está abalada, foi rompida! Os guerreiros das próximas gerações não terão tal força, não aprenderão a lutar contra estes monstros no campo de batalha, nossas espadas serão fracas.
— Serão fortes sim! O ciclo mudou, isso quer dizer que novos caminhos estão abertos. Não podemos mudar o passado, mas sim o futuro.
— Os malditos Orcs não querem mais lutar! Não percebe isso? — Balthazar esbraveja e vocifera quase em cima de Arthur.

*Fúria do Rei*
1D100=35

     Após este episódio, ao ser contrariado o rei consegue conter sua Fúria, ele se acalma.
— Rei, sem guerras, pais poderão ficar mais tempo com seus filhos...
     Contrariado, Balthazar vira as costas e diz:
— Você está perdendo a noção da realidade de tanto ficar preso a estes livros... o mundo foi forjado sob estas ordens, agora devo procurar maneiras de restaurar o equilíbrio — Caminha lentamente para fora.
— Rei, é fácil dizer isso quando seu pais morrem por causa das guerras...

*Fúria do Rei*
1D100=27

     Balthazar não vira as costas e continua a se distanciar contendo sua fúria, calmamente dizendo:
— Não fale de meu pai, você não o conheceu — Um semblante tristonho toma conta de seu rosto
— Eu nem conheci os meus — Lamenta o mago em baixo tom de voz
     Nisso ao sair do corredor, algumas crianças brincando olham para Arthur e uma delas diz:
— Oi dragão-mágico! — Apelido carinhoso que as crianças usavam ao falar dele — Você viu o novo amigo da tia Ruby?
— Sim, um Orc. Mas não posso falar o que penso.
— Ah, não tem graça, você já sabe...
— Não tem graça ser amigo de um Orc?
— Vou lá espiar o que eles estão fazendo hihihi — Ignorando a pergunta do mago
     Assim como as crianças entraram corendo, saem corendo. Divagando, Arthur segue seu raciocínio:
— Por muito tempo lutamos, por muito tempo houve guerra, agora que finalmente podemos ter paz
     Uma longa fila de serviçais aparece no corredor carregando sacos pesados, um por um eles deixam o conteúdo na porta do mago. Nota-se rapidamente que estão carregados de moedas de ouro. O rei aparece em seguida:
— Arthur, se o ouro de nossa raça não for o suficiente. Peço que reconsidere sua posição.
— Rei, eu não quero ficar contra ninguém. Eu quero que veja o que está a sua frente...
     Interrompendo sua fala, Balthazar sente o sangue ferver enquanto sua voz soa como um rugido:
— Então estará contra minha ordem!

*Fúria do Rei*
1D100=68

     O rei esmurra com truculência um dos serviçais, deslocando sua mandíbula por inteiro. Por fim, crava a espada na garganta do pobre servo sem piedade.
     Mesmo notando tamanha ira que toma conta de Balthazar, o mago continua insolente em suas considerações: 
— Acha que estas guerras valem a pena?
     E aumenta o tom de voz, tolamente...
— PESSOAS MORRENDO E CRIANÇAS FICANDO ÓRFÃS? ACHA QUE GUERRAS VALEM A PENA? POR CAUSA DESTA MATANÇA NUNCA CONHECI MINHA FAMÍLIA
     Arthur foi tomado pela emoção, deixando de lado a razão. Não percebeu que afrontava a palavra do rei, a palavra final, a palavra-lei.
— Se não quiser ter o mesmo fim que este serviçal, ordeno que volte a sua sala — O rei havia canalizado sua fúria em outra pessoa para não descontar no mago, pois sabia que ele ainda era útil.
     Balthazar vira as costas e sai, levando em mãos a espada banhada em sangue. Arthur, contrariando a ordem do rei abaixa-se e tenta tratar os graves ferimentos na boca e na garganta do homem que agora definhava no chão, jorrando litros de sangue. Os outros servos soluçam amedrontados, tentando conter o pavor, um deles aproxima-se do dragão e diz:
— Obedeça o rei, saia daqui antes que ele seja tomado por fúria novamente... eu cuido dele...
     O mago, contrariando o sincero conselho do serviçal tenta ajudar nos ferimentos e continua no meio do corredor, em vão, pois a quantidade de sangue saindo pela boca e garganta é grande... sem poder fazer mais nada pelo pobre homem, ele delicadamente fecha as pálpebras de seus olhos sem vida. O rei percebe a movimentação de Arthur e volta a sentir o calor em seu sangue real aumentar.

*Fúria do Rei*
1D100=58

     O mago começa a fugir do rei, pois sabe que seu destino é certo... 
     Arthur: 1D100 para fuga= 97
     O dragão corre incrivelmente rápido, Balthazar terá aumento de sua Fúria constantemente enquanto não puder saciar seu desejo. O mago prossegue tolamente:
— VOCÊ ACHA QUE ISSO É CERTO, REI?
     O rei tem suas forças renovadas por ter sido irritado novamente. Revigorando-se... e tentando acertar uma adaga contra a perna do dragão.

*Fúria do Rei*
1D100=96

     A adaga acerta em cheio a panturrilha dragônica. Agora Arthur está incapacitado de caminhar.

     Enquanto isso na biblioteca...
— Dagho quer comer... fome...
     "Será que ele vai conseguir aprender tudo isso até amanhã?", perguntava-se Ruby. Ela pega um livro com conteúdo mais adulto e entrega ao Orc, dizendo:
— Guarde esse livro, caso eu não tenha tempo de terminar as explicações, tente lê-lo.
     Dagho pega o livro, em sua capa escrito em alto relevo: "Um Conto de Fantasia Mágica"
     O Orc guarda o que recebeu e resmunga:
     — Fome... tem alguma carne aí?
     A Maga tenta encontrar algo comestível em sua mesa, aos fundos da biblioteca, lá encontra uma cesta com alguns biscoitos que tentavam os olhos de Dagho que se apressa em dizer:
— "Por favor", dá pra comer?
     Ruby entrega metade dos biscoitos a ele. *CHOMP* Em uma só bocada o Orc come todos.

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     Na cidade-órquica, dentro da Taverna Fúria do Fogo, todos embebedavam-se e continuavam hospedados pela vontade de Gramkh, Chefe Orc. Albert Wesker, O Alfaiate e Elizabeth, A Pirata já alterados pelo álcool começam a desafiar um ao outro.
     — Vem fracote! — Em pé, A Pirata chama Albert pra briga... tropeçando.
     Wesker, levanta tentando fazer pose de boxeador. A Pirata manda um chute nele, enquanto Albert tenta defender-se com as duas mãos.

Elizabeth *chute no saco*
1D10=8

Albert *defesa*
1D10=6

     Wesker defende, mas a pancada foi mais forte. Sentirá o efeito de cada uma dependendo do valor no dado:


  1. Cair no chão
  2. Sentir pancada
  3. Desmaiar
  4. Resistir

Albert *efeito*
1D4=3

     Albert desmaia, não pela força do chute, mas por ter levado uma pancada e o efeito do álcool ter diminuído sua resistência. Elizabeth dá outro chute nele, dessa vez na intenção de acorda-lo.

  1. Causar dano+1
  2. Causar dano +2
  3. Ele resmunga algo
  4. Talvez acorde
Elizabeth *chute para acorda-lo*
1D4=1

     Albert sofre com a pancada. Dessa vez, a Pirata tenta quebrar uma garrafa na cabeça dele para acorda-lo:
  1. Acorda-lo
  2. Causar dano+4
  3. Causar dano +6
  4. Causar dano+8
Elizabeth *garrafada para acorda-lo*
1D4=3

     Albert sofre mais danos desta vez, vários cacos de vidro estão pelo chão da Taverna. Elizabeth o beija na tentativa de acorda-lo:
  1. Acorda-lo
  2. Deixa-lo todo babado
  3. Errar o beijo e enfiar a boca num caco de vidro
  4. Cair no chão
Elizabeth *beijando Wesker*
1D4=3

     A pirata erra e cai de boca nos cacos de vidro, ficando com a boca toda ensanguentada, desta vez, irritada aperta nas bolas do Alfaiate:
  1. Acorda-lo
  2. Errar e apertar um caco de vidro 
  3. Errar e apertar muitos cacos de vidros
  4. Apertar cacos de vidro nas bolas dele e ambos sofrerão danos
Elizabeth *apertando*
1D4=1

     Albert acorda, desnorteado, olha para ela e a beija. O taverneiro passa recolhendo garrafas e pede para um serviçal juntar os cacos de vidro. Ele olha para vocês:
— Tá tudo bem aí? 
     Elizabeth aceita o beijo do Alfaiate.
  1. Beijar e apaixonar-se
  2. Beijar e cair nos cacos de vidro
  3. Errar o beijo e cair nos cacos de vidro
  4. Cair nos cacos e beijar o serviçal
    Albert *beijando*
1D4=3

Elizabeth *beijando*
1D4=1

     Estavam indo bem, mas o Alfaiate cai no chão beijando cacos:
— Hahahaha, parece que não somos bons nisso... pelo menos agora estamos iguais, com as boca toda ensanguentada!
     Elizabeth tenta beija-lo novamente, dessa vez, jogando-o no chão.
  1. Beijar
  2. Dormir 
  3. Desmaiar
  4. Cair no chão
Elizabeth*beijando novamente*
1D4=1

Albert *beijando*
1D4

     No chão da Taverna Fúria do Fogo, A Pirata e o Alfaiate continuam a beijar-se...







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